"Que as luzes se acendam e que a gente possa brilhar*..." Brilhar no espetáculo da vida, e que nossa existência seja regada a muitos sucessos e nunca deixemos de lutar pelo que acreditamos... "Me atiro do alto e que atirem no peito, da luta não me retiro*..."
*Trechos de músicas dos artistas Vander Lee e Fernando Anitelli






segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Música


A música é poesia, é canção, é versação, é tudo que existe representado em melodia... É sinônimo e subversão de idéias. Subverte-se diante de qualquer tipo de conformismo imposto, composto, transposto ou sobreposto. A música é meu telescópio gráfico! Através dela consigo ver as mais remotas galáxias deste tão vasto universo de palavras... Música expande os horizontes!
Música é microscópio também, microscópio de idéias... Permite-nos ver pr’além das palavras. Música arrebata! Música fermata! Música encanta! Música transborda, transcende, transfigura. Música significa um significado pra cada um! Música é poesia, é arte, é vida... Música é teatro, às vezes mágico às vezes não. Música me horizontaliza, me verticaliza, me internaliza! A música me define e me completa... Não faço música nem a domino, mas garanto que música é preciso!
E me diga: já parou pra ouvir a música urbana? E a música da natureza? Ouça a música das coisas, dos lugares, das pessoas! Desprenda-se dos conceitos que te dizem o que é isso ou aquilo... Aqueles que querem entender tudo. Já disse Manoel de Barros “entender é parede: sejamos árvores!”... Viva a música das coisas, dos lugares, das pessoas. Sinta música, viva música, seja música! Entende-la? Sim! Mas nem sempre, não o tempo inteiro... Às vezes é necessário apenas senti-la, vive-la! Seja árvore, parede é monótona. Ouça a música da vida pois “a altura do (seu) som é quase azul”!
Di Alencar

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Quando eu crescer...

Cheia(o) de si, você vai dizer:
- Isso é coisa de criança...
Mas quem não é, tem muito a aprender
É aí que você dança
É um medo bom, é um bem-querer
Que vem do jardim da infância
Digo ainda mais: - Quando eu crescer
O que eu quero é ser criança! (Jorge Vercilo)


Quando eu crescer o que eu quero é ser criança, porque não existe coisa melhor que reunir os amigos pra brincar a tarde inteira sem preocupação. Quando eu crescer o que eu quero é ser criança, pra eu poder falar sozinho sem me importar se alguém está olhando. Quando eu crescer o que eu quero é ser criança e passar a tarde toda jogando pedra em poça d’água enquanto a chuva cai mansinha. Quando eu crescer o que eu quero é ser criança e lamber os dedos sem culpa depois de se lambuzar todo com chocolate... E quem ai ainda lambe a tampa do iogurte?
            Cresça, mas não deixe de ser criança, de brincar, de se divertir e de falar bobagem. Respeite as “criancices” das crianças, elas são necessárias e normais... Como diz Vercillo quem não é criança tem muito a aprender. Crianças gritam, correm, fazem bagunça. É necessário sim estabelecer limites, mas é importante também se permitir gritar, correr e fazer bagunça com e como elas. Quando eu crescer o que eu quero é ser criança pra eu poder esquecer de tudo e sentar na frente da TV pra ver desenho animado!
            De fato é necessário amadurecer, porém não é sadio adultecer! Algumas pessoas adultecem ao invés de amadurecer... Adultecer é diferente de amadurecer! Quem amadurece apesar de todas as responsabilidades sente sempre saudade da infância e nunca abre mão dela, faz questão de ser criança de vez em quando... Quem adultece endurece, e acaba inclusive esquecendo que um dia já foi criança... Em alguns casos se torna completamente intolerante com elas.
Quando eu crescer o que eu quero e ser criança, porque ser criança é ser feliz, é estar sempre sorrindo (e mesmo quando chora logo volta a sorrir), é fazer sorrir, é ser simplesmente criança. Sejamos pirralhos (no melhor sentido da palavra)! Sejamos criança! Brinque! Não leve a vida tão a sério! Tenha seriedade, mas não seja rígido... Repito não leve a vida tão a sério! Reserve seus dias de criança durante a semana e viva-os! Aprenda a ser criança... Amadureça! Não adulteça!

(Viajando nos versos de Vercillo)
Di Alencar

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Paixão pela Palavra!


A palavra é fluida. As palavras são fluidas! Fluem, correm, dançam como águas de um córrego. Disse Manoel de Barros: “algumas palavras são tão úmidas que é quase possível tocá-las.” Graciosa umidez. Palavras são belas, sejam elas rebuscadas ou simplesmente simples. Sejam elas bem pronunciadas ou lindamente dizidas. As palavras são acessíveis, isso é impossível negar... É possível vê-las, ouvi-las, senti-las, tocá-las e até gesticulá-las.
E além de fluidas, belas e acessíveis, palavras são amigáveis e amorosas (salvo algumas exceções, claro!). São companheiras! As palavras estão por ai, sempre estiveram... Sozinhas ou em grupo, duplas, trios. O que fazer senão juntá-las? Eu as convido a confraternizar. Algumas são bastante solícitas, já outras nem tanto. Convenço-as a construir idéias... Convenço-as a torna-se parte da vida e muitas delas realmente passam a ser parte dela. Eu e elas! Ou elas e eu!
Palavras são fluidas e por isso escorrem dos poros (sim, pois não basta inspiração, tem que haver também transpiração). Elas correm em meus rios de pensamentos e deságuam no papel. Nascem, renascem... Ou reorganizam-se, reagrupam-se, são reconduzidas. Sim! É fato que existem condutores melhores que este que vos fala, e ainda assim elas são fieis... Estão sempre a meu lado... As palavras são admiráveis, inigualáveis, amigáveis, companheiras... São parte de mim.
As palavras são apaixonantes...
Hoje sou simplesmente PAIXÃO PELA PALAVRA...

Di Alencar

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Conversa Sobre Nada...



Às vezes fica meio... Sei lá! Sente que...  Por que... Nunca entende o porquê de...  É estranho, pois...  Como poderia imaginar? Degringolagens estapafúrdias regurgitadas em insanas autofagias. O que quer que seja dito? Nada foi dito! É estranho por que... É estranho! Já falou isso!? E aquela refeição mal feita? O copo d’água derramado? A irritação por encontrar-se irritado? A xícara de café que não bebeu? E os olhos que não olhou? E o beijo que não deu? O cheiro vermelho e amarelo do sol no fim de tarde. O sol envelheceu e se foi, veio à noite e as estrelas, e a lua tímida com o olho entre aberto anunciando o mal estar pela não contemplação.
E a sensação de noite mal dormida... E a sensação de sensação ruim! É estranho não sentir o dia. Passar o dia é pouco interessante. “Todos estes que ai estão atravancando o meu caminho (e o meu dia). Eles passarão. Eu passarinho!” Assim é bem melhor Mario Quintana! Os carros que passam, o risco de vida, a vida sem rumo, o céu sem cor. Não sentir o gosto do dia! Tudo parece confuso... Não dá pra entender...
A desutilidade do dia o torna desutil! Mas estar desutil é sentir, e não se sente nada agora... Quando a lua se for e o sol for jovem outra vez, estará de pé... Outra vez de pé pensante e delirante, amante, brincante, falante! Eu sei é tudo sem sentido...
A noite desaba violentamente em seus ombros, atordoando-o enquanto o silêncio grita em seus ouvidos... Grita tão alto que quase não ouve o som dos seus pensamentos! O corpo traidor tenta abandonar sua função inesperadamente, sem prévio aviso... O Sistema esta sendo encerrado.
Tudo isso é não compartilhar palavras! Palavras e silêncio que finalmente se encontram, e confundem-se... E seu rosto não parece mais o mesmo sem sorriso. Alguns sorrisos espelhados (sinceros até) surgem aqui acolá, e nada mais. NADA! Não como o peixe que nada, mais sim como o nada que... Simplesmente nada!
Dormir é o remédio! O sono lhe devolverá tudo, o tudo que nem sei... Essa frase se repete constantemente em sua cabeça! O tudo que nem sei! O tudo que não é...


Di Alencar

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

E essa tal inspiração?


Inspiração nada mais é que sentimento, e sentimento se sente o tempo todo, mesmo quando se diz não sentir nada o nada que se sente é sentimento. Sinto que não sinto nada e tenho a meu favor o tudo que não sinto.
Acordo inspirado! O cheiro do café me inspira, o latido do cachorro, o grito da criança, o amigo que bate na janela. Parece impossível ser acordado e sentir-se inspirado, mas se inspiração é o ato de sentir, a raiva me parece bastante inspiradora. Não tão incerto, nem nada. A frase não é minha, mas a inspiração que ela me trás é genuína, pois sinto o que se faz sentir através da comunhão das palavras que a formam. Às vezes inspirado às vezes não! Outra frase copiada que me põe a refletir sobre tudo isso que agora é texto, é casamento, é ajuntamento, é comunhão. E por falar nisso, não há maior inspiração que a comunhão, mas não uma comunhão qualquer, falo dessa comunhão que compartilho agora através destas palavras... A comunhão das palavras.
Comunhão é melhor que ajuntamento ou “compilagem” ou “juntação”. Ninguém comunga por obrigação, e se o fizer deixar de ser na sua essência. Comunhão das palavras inspira muito mais, pois comunhão significa o ato ou a condição de compartilhar das mesmas idéias, valores, SENTIMENTOS... E inspiração nada mais é que sentimento! Sentir o vento, sentir as pessoas (que é diferente de tocá-las), sentir o balanço das folhas, sentir o céu, o mar, as nuvens, o infinito que nunca conheci... Sentir lugares que nunca estive, sentir sentimentos que nunca tive, sentir o calor, e o frio, e o cheiro, e os sons, e as palavras.
Sentir o mundo no balanceio de um balanço, no sorriso de um desconhecido, no cantar de um passarinho que às vezes parece dolorido, mas que é sublimemente sublime!  Sentir a lágrima no rosto, a chuva chegando e o sol se despedindo, a chuva se indo e o sol escondido... Sentir que já nem sei se sinto e de repente sentir a vida no beijo de uma borboleta que sei não de onde veio, mas não teve medo e sentou ao meu lado, e depois se foi... Tão pouco tempo de vida e veio sentar comigo alguns minutos. Isso é inspiração... Sentir o mundo...
Sentimento é inspiração e a recíproca é verdadeira...  


Di Alencar

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Uma noite dessas...




_ Oi minha branca, boa noite!
_ Tudo bem com você?
_ Está linda como sempre!
_ Estava com saudades. Desculpe por não ter parado pra conversar ontem, e que eu estava muito atarefado.
_ Por onde tem andado?
_A noite hoje está linda! Concorda? Você a torna ainda mais linda!
_ Seu silêncio é tão revelador... Você sabe que acho o silêncio encantador, mas o seu tem algo especial... Me diz muito mais que qualquer outro.
_ Uma noite dessas pensei em você, senti saudades.
_Parece que foi ontem que conversamos pela última vez.
_ Deitado em minha cama eu refletia sobre como nossa comunicação visual é eficiente.
_ Gostaria de ter a oportunidade de conhecê-la... Saber como você é de perto.
_ Fazer o que né?!  Existimos longe um do outro.
_Sei que não me entenderá mal, conhece meus sentimentos por você.
_ Lembra da última vez que conversamos? Entramos madrugada à dentro.
_ É ótimo estar com você!
_ Sei que você também gosta seu sorriso não te deixa mentir.
_ Alias, como você consegue ser sempre simpática? Eu fico admirado com a sua capacidade. Um dia você me ensina seu segredo?
_Bem, vou deixá-la descansar. Sei que ficará a noite e a madrugada por ai.
_ Hoje não poderei acompanhá-la, preciso acordar cedo. Alias, é provável que você ainda esteja ai quando eu estiver saindo de casa.
_ Então fique com Deus! Boa noite!
_ Até amanhã minha branca!
Di Alencar

terça-feira, 19 de outubro de 2010

...



Com os próprios dentes abri meu peito e com as mãos arranquei meu coração. Agora aqui está ele, pálido e pulsante. Quebradiço. Desfazendo-se. A dor é insuportável. É uma dor que dói realmente. Uma dor que faz sangrar, que dilacera. Palavras e palavras, uma dúzia delas ou duas. Pausa! Outro tanto... Queimam! Essas palavras queimam, doem. Meu peito dói, minhas palavras doem, garganta seca, ar pesado, olhos perdidos. Não se olham.
            Silêncio!
            Agora elas vêm como flechas flamejantes, e me atingem, e queimam ao mesmo tempo. Meu peito dói! Sinto vontade de gritar. Elas não nasceram para serem reveladas nem pronunciadas. Todos deveriam repudiá-las. Infelizmente não foi possível, elas foram ditas, precisavam ser ditas. Meu peito dói! Enquanto isso aquele pálido coração em minhas mãos parece se despedaçar... Escorre como areia entre meus dedos.
            Silêncio!
            Nunca o silêncio falou tão alto... Meu peito dói! E agora esse vazio. O que me falta? É verdade, ele está em minhas mãos, sangrando, chorando, parando. Já não o sinto mais. Aquela voz que trás o silêncio já se foi e agora meu peito dói, meu coração vazou entre meus dedos e já não me sinto mais. Já não sei mais porque sou. Já não sei mais se quero saber... Já não sei mais porque. Meu peito dói! Meu corpo dói! Minha cabeça dói... Meus olhos...
            Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas...
            Silêncio...
            Essas palavras mudas que agora nascem em meio ao silêncio doem, sangram, desacordam... Meu peito dói, queima como se houvesse sido colocado brasa no espaço deixado pelo coração que ali esteve até pouco tempo. Escorreu entre meus dedos, e agora seu mal sucedido substituto flamejante queima dentro do peito... Por isso ele dói?!
            Silêncio... Lágrimas...
            Me perdoa?!?



Di Alencar

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Talvez entre pernas e lágrimas...



             Envolvido num calor quase surreal. Pernas entrelaçadas. Sussurros incontidos passeando lado a lado em um espaço tomado pela penumbra. Insanidade a flor da pele. Intensamente continuados confundindo-se em apenas um formado por duas metades. Da pele brotam lágrimas... Lágrimas forçadas. Resultado de toda a intensidade, de todo envolvimento e de todas as sensações compartilhadas ali. Olhos bailarinos olham-se. Todo o corpo dança ao som da música silenciosa que ecoa da ligação de dois corpos. Harmonia maior impossível.
            Entretanto a dúvida. Entretanto amor. Que parece necessário, mas parece não ser. Talvez eu não saiba se sei. Talvez ali entre pernas e lágrimas tudo seja necessário e desnecessário ao mesmo tempo. Talvez a música silencie e em seu silêncio torne-se audível. Talvez entre pernas e lágrimas o mundo pareça irreal, e nos de a sensação de ser real demais para não nos permitirmos embarcar nestas viagens. Talvez ali possamos libertar a alma pra que seja livre por onze minutos... Ou mais... Ou menos. Ou talvez ali, naquele exato momento banhado de plenitude, estejamos aprisionando-a completamente.
            A temperatura sobe, o corpo desce, em seguida sobe... Procura por espaço. Contorcendo-se.  Virando-se. Erguendo-se. Tudo fica ainda mais intenso, ainda mais alucinante, ainda mais irreal. A consciência torna-se uma passageira nesta viagem... E o corpo perde o controle, e os olhos se encontram e fogem e brilham... E o corpo se deixa cair. E tudo agora parece sublime... Parece?! A realidade penetra como uma faca em brasa e trás de volta toda a inquietude e o ceticismo. Ou não, a realidade nem sempre é tão perversa. E agora aquele ser que foi um, torna a ser... Dois?
            E agora, depois de tudo acabado parece não ter sido real... E foi?! Os olhares se cruzam e conversam em silêncio. Às vezes sorrisos, às vezes não. Palavras? Talvez! Ou será melhor...? Ouvi um barulho, vou ver o que é... Não era nada. Talvez seja eu mesmo pedindo socorro. Posso ir agora? Vou ficar um pouco mais! Não enxergo direito, liga a luz? A escuridão é brilhante... Preciso ir...

Di Alencar

O Encontro



Procurando me encontrar já tantas vezes me perdi. Tantas foram as vezes que talvez nem seja possível eu estar aqui construindo pensamentos. Talvez eu esteja ainda me procurando e continue ainda me perdendo. Quando tenho a sensação de que encontrei, percebo-me perdido outra vez.
            Tantas são os caminhos dentro de mim. Quem sabe seja esse! Ou esse aqui?!? Ou será...?!? Talvez eu esteja onde nunca procurei. Ou ainda é possível que eu esteja simplesmente aqui e baste apenas enxergar. Posso estar perdido em uma trilha de pistas falsas, mas... Sendo assim... Não! Não é possível, pois desse modo estaria sabotando a mim mesmo. Toda essa confusão é legitima, e alheios a ela meus dias seguem absurdamente harmônicos em meio a essa desarmonia desmedida. Assim como a utopia é necessária para que continuemos a caminhar, também necessário é que eu continue me perdendo, para poder sempre continuar buscando.
            Perco-me de mim todos os dias para que um dia eu consiga me encontrar.


Di Alencar

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sessão extraordinária... Ou algo do tipo!




Esse texto, provavelmente, foge completamente ao formato de todos os textos que aqui foram postados. Isso porque não encontrei forma de relatar e de gritar a minha revolta com a situação. Fico indignado sempre olho pra essa criança, não por ela é lógico, pois uma criança de três anos de idade não merece tal sentimento contra si. Minha cólera é com aquela pessoa que diz cuidar dos interesses desta criança. Eu preciso gritar pra quem quiser ouvir, ou escrever para quem desejar ler, a injustiça que é essa justiça brasileira.
Quem souber me responda como pode alguém que não tem condições de cuidar de si própria ser incumbida de cuidar de um ser tão frágil e que necessita de tantos cuidados específicos como uma criança. Sendo exposta a doenças, a maus tratos, a violência psicológica (porque viver naquelas condições é violência tanto física quanto psicológica contra qualquer ser humano).
Eu não consigo entender como é que SEMPRE, para ser fiel as palavras da especialista (advogada), a mãe tem vantagem em processos que envolvem o direito de cuidar de um pequeno ser. Uma pessoa equilibrada, responsável, que entende realmente o sentido do que é criar um filho enfrenta muita dificuldade quando necessita realizar essa tarefa. Agora você imagine uma pessoa volátil, permissiva, AUSENTE, e incoerente realizando este papel.
O que eu vejo hoje é uma criança confusa que tem dificuldades em entender esses dois mundos em que ela passa de uma criatura importante e amada a apenas mais uma contagem dentro de uma casa sem limites e sem o mínimo de harmonia. O que será desta criança no futuro? E de sua personalidade? Eu tenho medo quando penso nesse futuro. Sinceramente gostaria que fosse mais simples, mas infelizmente os fatos nos trouxeram até aqui.
É simplesmente angustiante ver uma criança sofrendo graves conflitos consigo mesma e não poder ajudar imediatamente, o que tenho podido fazer tenho feito constantemente... Converso, explico, procuro fazê-la entender o que acontece, entender que existem limites e que existe também respeito, mas o que me angustia é que em algum momento ela irá volta pra lá e continuar construindo esse conflito lamentável pelo qual ela sofre hoje. Como é possível alguém permitir (deliberadamente) que uma criança passe por uma situação como essa?
         Infelizmente a única coisa a fazer é continuar esperando que nossa injusta justiça decida o que é realmente melhor pra ela e não o que é mais conveniente.
Nota: Este é o primeiro texto deste blog que trata de questões que envolvem personagens de minha vida pessoal, espero que seja a última. Eu precisava registrar, ainda que superficialmente, alguns fatos dessa situação em algum lugar e entendo que este blog talvez seja um local adequado. Obrigado pela atenção!
Di Alencar

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Milhares de Sensações...



“Seus olhos e seus olhares”
Esses olhos tão singelos, cativantes, meigos, furtivos, tristonhos, eufóricos, bravos, desconfiados, inocentes, maliciosos... São tantos olhos e olhares. Eles falam você sabia? É eles falam! Como não se sentem enciumados os lábios, essa é sua função?
Você já imaginou se eles (os olhos) não falassem? Como seriam os olhares sem expressão? Eu sei! Já os vi assim. Completamente enegrecidos, sem brilho, sem vida, sem esperança, sem charme. É assustador velos nessa situação.
“Os olhos são a janela da alma”, isso sem dúvida é verdadeiro e tem mais, os lhos são o termômetro do estado de espírito. É possível ler nos olhos todos os sentimentos de uma pessoa. Por trás de um rosto mal encarado e firme existem inseguranças, fragilidades, medos, dúvidas e por mais que se busque mascarar, os olhos irão acusar.
Os olhos não são imparciais sempre toma partido, seja lá qual for a questão, mas é necessário analisá-los meticulosamente para perceber. Em contra partida existem também olhos extremamente sinceros, bastando olhar uma só vez para identificar em letras grandes sãs intenções.
Amo olhos e como eles olham e quando eles olham e tudo que eles olham e como diz Gabriel, o pensado, quando molham todos olham com o mesmo olhar. Existem também aqueles que olham, mas não vêem! Às vezes não vêem porque realmente não podem, outras vezes simplesmente porque não querem. Aqueles que não vêem por impossibilidade enxergam o melhor da vida e das pessoas, pois olham para dentro, não esbarram em máscaras.
“O pior cego é o que não quer ver”. Será? Acredito que pior mesmo são os que vêem e fingem não ver, pois isso se torna um câncer para a alma... Olhos observam, criticam, odeiam, amam, desprezam, desejam, recriminam, descriminam. 
Di Alencar

domingo, 3 de outubro de 2010

Saudade de uma amiga


Chamou minha atenção desde a primeira vez que a vi. Não me recordo o dia exato, eu ainda era criança e desde então passei a admirá-la. Passaram-se anos de admiração, até que em uma noite quente de um mês qualquer no ano de 2009, meus olhos se perderam em sua plenitude. Ela estava lá, branca e graciosa... Sentei e fiquei ali a observá-la pela janela do quarto, meus olhos percorreram todos os seus traços, suas curvas sinuosas desenhadas no céu.
            Tive a sensação que havia sido notado, mas acabei descobrindo ser apenas uma impressão. Deitei-me fitando-a com os olhos vitrificados, naquele momento não havia nada além dela em meus pensamentos. Qual a razão de tamanha admiração? Não encontrei respostas. Sentia como se estivesse imerso em uma realidade paralela, como se o tempo tivesse parado ali, naquele exato momento.
            Comecei a observar os milhares de pontos luminosos que a rodeavam, pensei que muitos deles já nem estavam mais lá de fato, que eram apenas fruto de uma viajem sem rumo de suas representações luminosas. Recostei minha cabeça e me permiti observar somente, com os olhos votados em sua direção. Quis dizer alguma coisa, mas a voz não saiu, então rabisquei alguma coisa em um pedaço de papel. Olhei pra ela com a intenção de ler, mas relutante desisti.
            Acabei por adormecer. Algum tempo depois ao despertar percebi que ela já estava lá no alto, no centro de toda aquela escuridão trazida pela noite. Parecia me observar, com um olhar risonho. E como brilhava aquele olhar... O brilho era tão intenso que afastou a escuridão do quarto. Adormeci novamente e lá pelas tantas da madrugada abri os olhos e percebi que não podia mais enxergá-la. Levantei, debrucei-me no parapeito da janela, e a vi. Estava ainda linda e reluzente.
            Fitei as árvores a minha frente e tive a impressão que assim como eu elas também estavam admirando a Beleza daquela Lua maravilhosa. De repente começaram a aplaudi-la incessantemente, regidas pelo vento que corria por entre elas como uma criança, soprando em suas folhas espessas. Voltei a olhar a Lua. Observei por mais algum tempo, então me despedi e voltei a dormir.
            Hoje estou aqui, recostado no mesmo local e são tantos os olhos a me observar. Parecem estar todos atentos ao menor movimento que faço. E agora me vem à cabeça uma questão: onde estará ela? Por quem estará sendo observada? Tenho saudades! Há muito tempo não a vejo...

Nota: Texto escrito no dia 16 de setembro de 2010, não ia colocar no blog mas acabei resolvendo postar. O texto a que me refiro acima, foi postado aqui mês passado, o titulo é   Lua, caso queiram conferir.
Di Alencar

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Aquelas Reflexões



Eu estava aqui com meus botões pensando em algumas coisas que são curiosas. A primeira delas é que se convencionou que devemos nos adequar a um clã/comunidade/tribo seja lá como você prefira chamar... Pergunta: por quê? Eu tenho direito de não querer fazer parte de nenhuma delas e de todas ao mesmo tempo, ou apenas de algumas. Eu decido, eu tomo essa decisão. Porque eu tenho que dizer que sou do reggae e não da MPB ou do rock ou do pop rock se gosto de todos esses estilos musicais? Identifico-me mais com uns do que outros é claro, mas isso não deve determinar quem sou. Entendo perfeitamente quem necessita ou prefere auto intitular-se dessa ou daquela tribo, mas eu não vejo a necessidade de estabelecer fronteiras.
A segunda é a impossibilidade (imposta) de admirar a beleza sem haver interesse sexual ou afetivo. Pergunta: porque cargas d’água eu não posso admirar a beleza de alguém sem que eu esteja afetivamente/sexualmente interessado? E se for ele o sujeito então, “cabou-se” tudo. A beleza é admirável... Percebam: ADMIRÁVEL: que é passível de admiração.  A beleza é admirável, portanto admirem-na. Simples assim.
A terceira é a acomodação com o que incomoda. Perguntas: porque não reinventar?  Porque tudo tem que ser como é? Porque nós temos que nos adaptar a vida e não a nossa vida ser adaptada pra nós? Resposta: Porque não queremos! Isso mesmo, se quisermos é possível. Reinvente! Transforme! Não é necessário mudar para transformar. Apenas remodele, reorganize, reformule.
Constantemente percebo, nas entrelinhas das relações cotidianas, que as pessoas estão inquietas e insatisfeitas com o rumo de suas vidas, do seu emprego, das suas relações sociais e/ou familiares, mas limitam-se a reclamar, ou pior, simplesmente aceitam e continuam vivendo insatisfeitos. Se todos soubessem o quanto isso faz mal para o coração e pra alma, todos nós transformaríamos nossas vidas.
Garanto que não é difícil (não é exatamente fácil, mas não chega a ser extremamente difícil), comece pelas pequenas coisas. Deixe de fazer a mesma coisa todo dia, ande por outras ruas, sente em outra mesa, ou em outra posição na mesma mesa, converse com outras pessoas, sente noutro assento do ônibus. ADIMIRE a beleza das coisas e das pessoas. Desconstrua os muros que te impedem de vivenciar novas coisas (mesmo as que todos dizem não fazer parte de sua tribo). Não deixe que ninguém te diga o que serve ou não pra você, não deixe que te digam pra onde vai ou de onde vem, “a estrada é pra caminhar” e o caminho é você quem determina. “Você faz seu enredo”.
Permita-se, caminhe, construa, reinvente!
Di Alencar

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Teatro de Marionetes

  


“Isso me sugere muita sujeira
Isso não me cheira nada bem
Tem muita gente se queimando na fogueira
E muito pouca gente se dando muito bem
Todo dia, todo dia, todo dia, todo dia...”  (Humberto Gessinger)


Insatisfeito, inquieto, indignado, decepcionado, frustrado, desacreditado! Todas essas palavras definiriam muito bem o meu sentimento nesse momento. TODO DIA, como diz o trecho da música que iniciou esse texto, nos sentimos traídos e enganados com a sujeira que é empurrada pra debaixo do tapete diante dos nossos olhos e que fingimos não enxergar...
“Que país é esse?” escreveu Renato Russo em 1978, e ainda hoje essa pergunta parece muito pertinente. TODO DIA somos manipulados, fatos nos são omitidos, somos convencidos de que precisamos ter o que não queremos, e que precisamos adquirir o que não podemos, nos incentivam a gastar o que não temos. Estamos nos transformando em marionetes. E sendo conduzidos para um abismo de mentiras, sendo envolvidos em uma teia de maracutaias e de enganação.
TODO DIA somos bombardeados com os fast food da loja de conveniência, e também com os  fast food da TV, da mídia impressa e virtual com suas notícias selecionadas e superficiais. Enquanto aceitamos todo esse absurdo, todo esse circo armado pra nos ludibriar e desviar a atenção do que é importante, os senhores do feudo puxam as cordinhas amarradas em nossos membros e fazem de nós o que bem entendem.

TODO DIA eles cospem em nós (e eu não falo aqui só da política e da mídia, mas de todos os personagens que de alguma forma manipulam esse circo de horror), nos jogam em um mar de lama sem fim. E o que nós fazemos? Aceitamos calados e ainda aplaudimos seus absurdos e pior, alguns de nós ainda tentam imitá-los. Perceba a que ponto chegamos! Vivemos vendados. Marionetes cegas servindo aos seus senhores.
         Até quando vamos permitir isso? O que estamos esperando para soltarmos os fios que nos aprisionam nessa vida de fantoches? Quando vamos acordar desse transe e perceber que somos capazes de nos rebelar contra toda essa pouca vergonha que se instalou? Será que temos mesmo que todo dia acordar, ver tudo acontecer diante do nariz e simplesmente fingir que está tudo bem? Quanto tempo ainda será possível sustentar essa situação calados?

“E todo dia a gente inventa e fantasia/A gente tenta todo dia...” A gente tenta, mas não consegue. Pois quando estamos a sós conosco (me permitam o pleonasmo), todas essas inquietações, toda essa revolta se revela e ainda assim continuamos a negá-la na esperança de esquecê-la. Porém ela continua lá nos assombrando todo dia, todo dia, todo dia, todo dia...
TODO DIA penso em tudo isso. E você? Já parou pra pensar?

Di Alencar

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Apaixone-se



Apaixonem-se por suas vidas, todos os dias. Dêem valor as pequenas coisas, e o mais importante, percebam a beleza que há nessas coisas. Você já parou pra olhar como é lindo o balançar das arvores quando venta? Como o som delas chacoalhando é gostoso?
            Então procure exercitar mais isso em você, vai perceber o quanto é apaixonante esse mundo e as pessoas que o habitam. Por mais arrogante, insuportável, antipático que alguém lhe pareça, se você olhar bem direitinho, com atenção, vai perceber que ele(a) é uma pessoa encantadora e complexa como todos nós somos; talvez ela só tenha uma maneira equivocada de se portar.
             E se você pensar que nada disso vai mudar o fato do mundo estar sofrendo todas essas mudanças climáticas assustadoras, que as pessoas matam cada vez mais por motivos tolos e que o mundo parece estar perdido, eu não vou discordar de você, mas é por pensarmos dessa forma que o mundo está assim, e por aceitarmos isso calados, quietos, apáticos; por não agirmos ele continua piorando a cada dia. Por isso é tão importante nutrirmos nossa sensibilidade, para encararmos as dificuldades e termos capacidade de transformá-las em superação, em mudanças, porque as mudanças começam dentro de nós.
            Minha contribuição somada a sua, e essa somada a de outra pessoa e depois outra, tem o mesmo efeito dos tijolos numa construção. E a sensibilidade que desenvolvemos em nossas relações cotidianas, acrescida ao modo como enfrentamos nossas barreiras/problemas é o cimento que une todos esses tijolos.
            Portanto, apaixone-se por sua vida, apaixone-se por você, busque o autoconhecimento. Conhecemos o mundo em que vivemos, agora é hora de conhecermos o mundo que somos. Porque é assim, através das mudanças internas que promovemos as mudanças externas, e para mudar é necessário conhecer. Para transformar é necessário agir. Para agir é necessário apaixonar-se por seu ideal.
Apaixone-se!


Di Alencar

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aquelas Reflexões...



Eu quero apenas viver uma vida tranqüila, sem excessos, ser feliz, ter filhos e um cachorro legal (amo os labradores) uma casa modesta... Como disse, sem excessos! Paz, tranqüilidade, um bom emprego e minha câmera fotográfica (amo fotografia). Tardes quentes a beira rio, noites frias no sofá quentinho... Hummm! Cheiro bom de café fresco. Coisas simples, mas que fazem toda a diferença. Ser feliz é questão de escolha, pelo menos em minha opinião.
Escolha viver da melhor forma possível, e saiba que a tristeza vai te acompanhar às vezes, mas é necessário. Como poderíamos dar valor a alegria se não houvéssemos conhecido a tristeza? Como diz Mark Twain: Caminhei uma légua com a folia, incansável, tagarela, mas mesmo que ela falasse tanto eu nada aprendi com ela; Caminhei uma légua com a tristeza que nem uma palavra falou, mas ah quanta coisa aprendi naquele dia em que a tristeza comigo andou.”
Na verdade o que realmente importa, não é quão luxuosa e pomposa é sua vida, mas sim quão feliz ela é. E a felicidade é você quem faz. Valorizando as pequenas coisas, dando amor a quem tanto sofreu para que hoje você esteja aqui. Valorizando as pequenas coisas da vida e vivendo-a intensamente, acreditando em seus sonhos e buscando a cada dia conquistá-los.
Sejamos felizes, e sonhemos sempre...
Di Alencar

Lua



Hoje, sexta-feira 22/10/09, deitado na cama olhando pra ela escrevo essas palavras:

Linda moça branca e formosa passeando pelo céu
Imponente e graciosa com seu contorno único, irreal
Linda majestade aplaudida por seus belos e incansáveis admiradores noturnos
Como ei de adormecer diante de tão graciosa beleza e simpatia?
Lua minha, seu sorriso reluzente toca minha face e me encanta
Meus olhos vitrificados diante de ti parecem não acreditar no que vêem
Como podes tu estar tão longe de mim?
        Como não me permites tocá-la?

Di Alencar

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Lágrimas



Lágrimas nunca são bobas. Quando de tristezas funcionam como válvula de escape para as angustias da alma; quando de alegria expressão o que a de melhor em nós. Chore... Chore sempre que tiver vontade. Não engula em seco uma angustia uma decepção, uma frustração ou uma alegria por vergonha. E esqueça essa história que homens não choram, homens que choram diminuem as chances de enfartar.

Chore por amor, chore de alegria, chore de tristeza, deixe escapulir aquela dorzinha incômoda que te perturba, deixe que ela escorra e deixe-o(a) em paz. Chorar alivia as tensões, deixa o corpo mais leve, a mente mais livre, a alma mais limpa. Chorar acalma o coração, alivia a euforia, celebra a felicidade, coroa a alegria.


Lágrimas nunca são bobas, elas nos tornam mais humanos, nos aproximam de Deus. Se não tivéssemos medo de chorar não viveríamos tão estressados, não adoeceríamos tanto... Chorar evita o câncer. Não chore por tudo, mas se permita chorar quando for necessário... NÃO deixe a angustia endurecer seu coração. Às vezes é necessário derramar a água de um pote para que possamos renová-la.

Então se você está com aquele nó na garganta, aquele aperto no peito, ou aquela euforia que parece querer explodir do peito, liberte sua alma, liberte seu coração, liberte sua mente, liberte-se do preconceito e chore...
Na dúvida, chore...
 
 
Di Alencar

Naqueles dias sem sol...



Os dias nublados são interessantes, gosto do seu ambiente. Ah! E aquele friozinho que parece dizer: _Num levanta não! Fica ai mesmo. O céu fica em tons de cinza, e parece que até o sol fica com preguiça de levantar. Ao invés dos raios do astro-rei, somos presenteados com o vento frio e suave. Presenteados? Sim presenteados! Afinal, ele poderia estar soprando em qualquer parte, mas faz questão de estar conosco nesses dias. Presenteia-nos com a honra de sua presença.

Os dias nublados são fascinantes, principalmente quando de repente somos invadidos por aquele cheirinho de café quente, é tão cativante que quase da pra sentir o gosto. Nos dias nublados o abraço fica mais gostoso, a cama fica mais quentinha e confortável, o humor fica melhor. Nos dias nublados a gente pode usar aquela roupa que a muito estava guardada esperando os dias frios. Nos dias nublados a gente até dá uma de vidente, quem nunca olhou pro alto e falou: _Ih! Tô achando que vai chover!

E de repente lá vem ela a chuva. Primeiro algumas gotinhas e em poucos segundos o céu está aos prantos, vai ver que chora por estar emocionado com o ambiente. Afinal dias nublados afloram a emoção. E quando a chuva cessa, e as nuvens vão embora, o sol aparece... pra matar a saudade...


Di Alencar

Coexistencia Disfarçada...






Aproxima-se a seleção de uma nova franquia, e muitos de nós percebe-se sem opções. É inegável que não podemos discordar em parte, porém acredito não ser tão simples, precisamos em tempos de demasiado individualismo perceber que coexistimos.

COEXISTIR: EXISTIR SIMULTANEAMENTE.

SIMULTANEAMENTE: AO MESMO TEMPO.

Portanto percebamos que NÃO estamos sozinhos no mundo, e qualquer ato que venhamos a realizar poderá ter conseqüência para nossos pares.
_ E porque eu deveria me preocupar com alguém que nem conheço?
Se todos nós pensássemos dessa forma, imaginem como estaríamos... Se é que estaríamos!
Felizmente ainda não acabou, temos tempo de mudar algumas coisas. E sim, é possível! Permitam-me então dizer que, num momento tão importante como esse é extremamente NECESSÁRIO pensar antes de tomar uma decisão, pois nossos novos (ou velhos dependendo de nossa escolha) "representantes" terão o futuro de todos nós nas mãos.
Sem querer parecer inconveniente, gostaria que pensasse no que vou perguntar: Se você tivesse o poder de entregar o futuro de uma pessoa muito importante pra você (seja pai, mãe, filho, irmão) nas mãos de alguém, você entregaria a qualquer um? Acredito que não! Então imaginem essa "seleção" como esse episódio, e lembre que muitas pessoas podem pagar por essa decisão, inclusive você.  Perdoem-me se pareci utópico, ou se nada do que escrevi lhe interessa, mas entendo que utopias são necessárias para continuarmos caminhando...

Di Alencar

Contribuição de Marcelo "Russo" Ferreira -http://www.ouniversalcircocritico.blogspot.com/

Ser Especial...


Ser especial é fazer os olhos de alguém brilhar como as estrelas

Ser especial é ser levado as nuvens sem sair do chão

Ser especial é iluminar seus amigos com sua presença

Ser especial é ser encantador (a) sem deixar de ser simples

Ser especial é dar amizade sem esperar nada em troca

Ser especial é distribuir sorrisos, mesmo que saiba que não os receberá de volta

Ser especial é ... É ser simples, escantador(a), iluminado(a), inteligente, amigo(a), sorridente, arrebatador(a).

Ser especial é não ter medo de viver, é não ter medo de ser feliz.

Ser especial é viver com graça e encantar a vida com a simples existência!

Ser especial é amar a vida e vive-la! Ser especial é ver o mundo com os olhos de uma criança.

Ser especial é estar em paz, mesmo quando o mundo está desmoronando diante dos olhos. É cair e levantar-se coma cabeça erguida, sabendo que a vida é dura e por isso temos que ser fortes. É não se deixar abalar a toa.

Ser especial é ser fiel ao que acredita, mesmo quando todo mundo duvida da tua vitória.

Di Alencar

3 S



Você é como as nuvens,

Vejo mas não posso tocar

Você é como uma bela paisagem,

Encanta meus olhos sempre que a vejo

Você é como a lua,

Ilumina minha escuridão e presenteia-me com a tua beleza

Você é minha saudade

Você é meu desejo

Você é minha luz

Você é minha amiga

Você é minha amada

Você é meu amor!


                                                                                                            Di Alencar

Aquelas Reflexões...




Longe da candura, sobrevivo e saboreio angustias e devaneios de meus dias quase cheios de amor e desventura...

Di Alencar