"Que as luzes se acendam e que a gente possa brilhar*..." Brilhar no espetáculo da vida, e que nossa existência seja regada a muitos sucessos e nunca deixemos de lutar pelo que acreditamos... "Me atiro do alto e que atirem no peito, da luta não me retiro*..."
*Trechos de músicas dos artistas Vander Lee e Fernando Anitelli






segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sessão extraordinária... Ou algo do tipo!




Esse texto, provavelmente, foge completamente ao formato de todos os textos que aqui foram postados. Isso porque não encontrei forma de relatar e de gritar a minha revolta com a situação. Fico indignado sempre olho pra essa criança, não por ela é lógico, pois uma criança de três anos de idade não merece tal sentimento contra si. Minha cólera é com aquela pessoa que diz cuidar dos interesses desta criança. Eu preciso gritar pra quem quiser ouvir, ou escrever para quem desejar ler, a injustiça que é essa justiça brasileira.
Quem souber me responda como pode alguém que não tem condições de cuidar de si própria ser incumbida de cuidar de um ser tão frágil e que necessita de tantos cuidados específicos como uma criança. Sendo exposta a doenças, a maus tratos, a violência psicológica (porque viver naquelas condições é violência tanto física quanto psicológica contra qualquer ser humano).
Eu não consigo entender como é que SEMPRE, para ser fiel as palavras da especialista (advogada), a mãe tem vantagem em processos que envolvem o direito de cuidar de um pequeno ser. Uma pessoa equilibrada, responsável, que entende realmente o sentido do que é criar um filho enfrenta muita dificuldade quando necessita realizar essa tarefa. Agora você imagine uma pessoa volátil, permissiva, AUSENTE, e incoerente realizando este papel.
O que eu vejo hoje é uma criança confusa que tem dificuldades em entender esses dois mundos em que ela passa de uma criatura importante e amada a apenas mais uma contagem dentro de uma casa sem limites e sem o mínimo de harmonia. O que será desta criança no futuro? E de sua personalidade? Eu tenho medo quando penso nesse futuro. Sinceramente gostaria que fosse mais simples, mas infelizmente os fatos nos trouxeram até aqui.
É simplesmente angustiante ver uma criança sofrendo graves conflitos consigo mesma e não poder ajudar imediatamente, o que tenho podido fazer tenho feito constantemente... Converso, explico, procuro fazê-la entender o que acontece, entender que existem limites e que existe também respeito, mas o que me angustia é que em algum momento ela irá volta pra lá e continuar construindo esse conflito lamentável pelo qual ela sofre hoje. Como é possível alguém permitir (deliberadamente) que uma criança passe por uma situação como essa?
         Infelizmente a única coisa a fazer é continuar esperando que nossa injusta justiça decida o que é realmente melhor pra ela e não o que é mais conveniente.
Nota: Este é o primeiro texto deste blog que trata de questões que envolvem personagens de minha vida pessoal, espero que seja a última. Eu precisava registrar, ainda que superficialmente, alguns fatos dessa situação em algum lugar e entendo que este blog talvez seja um local adequado. Obrigado pela atenção!
Di Alencar

4 comentários:

  1. Criança mais do que preciosa... talvez pela incerteza que a cerca...

    :'(

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  2. Logo uma criança que é um ser tão frágil :SSS
    Força ai e que tudo se resolva bem Di.
    Beijo :*

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  3. Muito triste essa história. Ainda mais que tenho um filho nessa idade e entendo bem essa sua revolta, afinal, são muitos cuidados que ela requer. Além de amor, né? Ingrediente essencial. :)

    Força!

    =*

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  4. Obrigado a todos vcs pela força e pelos comentáriois!
    Beijos e abraços!
    Valeu...

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