"Que as luzes se acendam e que a gente possa brilhar*..." Brilhar no espetáculo da vida, e que nossa existência seja regada a muitos sucessos e nunca deixemos de lutar pelo que acreditamos... "Me atiro do alto e que atirem no peito, da luta não me retiro*..."
*Trechos de músicas dos artistas Vander Lee e Fernando Anitelli






quarta-feira, 27 de junho de 2012

Tarde de Chuva




Chove! Onde estou faz frio, mas não incomoda... Nada me incomoda! Sinto-me como uma “bela reticência”. Por falar nisso, em reticência, como é intrigante esse sinal. Pode conter tanta informação e nenhuma ao mesmo tempo. E por estar quando reticências, tenho sido nada que de tudo um pouco tem. Sou o não sentir que é sentimento disfarçado de não ser. Sou brisa forte que não molha e que inunda, transborda, seca e resseca de umidez. Reticências, isso sim! Lá fora chove. Aqui dentro o frio frustrado não me toca. Lá fora chove! Reticência não encerra. Prolonga... Adia e prolonga... Chuva não cai. Escorre do céu, prolonga-se até o chão. Sou quando chuva, chuva reticente. Porque sou tudo e nada. Sem cair completamente, por prolongar-me em meio ao chão como água que corre, que escorre, que vai e que fica. Que se renova. Chuva reticente... Achei legal!


Di Alencar

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