Um brinde a mais sincera
ignorância, ao mais velado desespero, ao insensato desapego, a dor voraz do
abandono, e a corrosiva afetação de arrepender-se em desespero. Brindemos todos
reunidos a toda nossa hipocrisia, a destemida covardia e ao insensato desamor.
Brindemos
nossa falta de bom senso, nossa crueldade, e toda falta de compaixão. Brindemos
a violência gratuita do dia-a-dia, nosso aprisionamento involuntário... Um
brinde a autodestruição! Vamos brindar à apatia, o preconceito, a acomodação,
as noites em claro, a angustia, e brindemos também a ausência de perdão.
Brindemos hoje a vida que não vivemos, as escolhas que não escolhemos,
brindemos a nossa dor! Brindemos as fracasso e ao sucesso, ao sorriso, ao
pranto, ao dia que nunca terminou. Brindemos a rima que não se encaixa, ao
talento que nunca existiu, a beleza que nunca tivemos um brinde a tudo que
nunca existiu.
Brindemos
hoje a vida seja ela como for. Brindemos todos neste momento, porque
simplesmente tanto faz!
Di Alencar
Brindemos ao "que a gente possa brilhar", ao Di Alencar, nosso blogueiro Diego.
ResponderExcluirO tempo, camará, expressa mais nossa vontade de ler suas verdades do que qualquer manifestação de "ué! Não tem mais?"...
Mais ainda: brindemos nossa capacidade e necessidade de lutarmos... Todos Juntos... Nenhum a menos...
Vida Longa!
Camarada Marcelo, sempre bom vê-lo por aqui! Brindo todos os dias a ironia que me permite tornar a vida suportável, e quem meio sem querer, devagarzinho, reascende a esperança, porque pra mim a ironia (quando bem utilizada) desarma o desespero e torna superável o que "não se pode" superar! Brindemos sempre essa nossa capacidade de lutar...
ResponderExcluirVida Longa Seu Marcelo!
Abraço camarada!