É que em um
dado momento da vida nos acabamos estabelecendo um pacto de mediocridade, um finge
que fala a verdade, o outro finge que acredita. A gente mente, trai, engana,
desrespeita... E depois olha no olho, sorri, beija, e diz que se importa. Não
que não queiramos ser sinceros, é que por vezes não conseguimos... Vidinha sem
vergonha essa que a gente leva. E a gente chora por, e sorri com. Ama e odeia
no mesmo minuto. Mente pra não magoar, e magoa por mentir... Vidinha
dissimulada essa que a gente leva. E a gente acostuma a viver assim, não
deveria, mas acostuma. E perde a vergonha, o orgulho, o amor próprio. E nem se
da conta disso... E a vai vivendo assim! Vidinha conformada que a gente leva...
Vai perdendo a razão, a compaixão, e encontra a amargura, a angustia, o
desamor... Junta tudo numa caixa e esconde lá naquele cantinho que só a gente consegue
achar. E finge que nada aconteceu, sofre calado(a) e não admite aprende a
sorrir quando quer chorar e segue em frente... Vidinha irônica essa que a gente
leva!
Di Alencar
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLembrei da música:
ResponderExcluir"Queria ser como os outros e rir das desgraças da vida ou fingir estar sempre bem. Ver a leveza das coisas com humor … Mas não me diga isso. É só hoje! E isso passa...
Via láctea
É fia, essa música revela de uma forma deferente e muito mis genial (diga-se de passagem rs) todos esses sentimentos! Mas diferente de Renato "Russo", não acredito que seja só hoje e que vá passar, pois tudo isso que citei no texto a meu ver é inato do ser-humano.
ResponderExcluirTão humano, tão ridículo!