Chove!
Onde estou faz frio, mas não incomoda... Nada me incomoda! Sinto-me como uma “bela reticência”. Por falar
nisso, em reticência, como é intrigante esse sinal. Pode conter tanta
informação e nenhuma ao mesmo tempo. E por estar quando reticências, tenho sido
nada que de tudo um pouco tem. Sou o não sentir que é sentimento disfarçado de
não ser. Sou brisa forte que não molha e que inunda, transborda, seca e resseca
de umidez. Reticências, isso sim! Lá fora chove. Aqui
dentro o frio frustrado não me toca. Lá fora chove! Reticência não encerra. Prolonga... Adia e prolonga... Chuva não cai. Escorre do
céu, prolonga-se até o chão. Sou quando chuva, chuva reticente. Porque sou tudo
e nada. Sem cair completamente, por prolongar-me em meio ao chão como água que
corre, que escorre, que vai e que fica. Que se renova. Chuva reticente...
Achei legal!
Um dia as viagens do Diego vira música...
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